sexta-feira, dezembro 22, 2006

Boas Festas

O blog de Pavia deseja a todos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo. E, já agora, que participem mais no blog. Houve quem dissesse que o blog era "pobre de espírito e, por isso, lançámos um repto à participação com a colocação de textos. Mas, até hoje, o e-mail continua vazio. Se em vez de "mandarem postas de bacalhau" aderissem, o blog seria muito melhor.
P.S.- Não é que estejamos em competição, mas voltamos a perder para os nossos "rivais" de Mora. O blog deles tem uma boa participação. Aqui, só uma vez tivémos algumas mensagens e tornaram-se imediatamente em trocas de provocações e insultos. Começo a acreditar que somos mesmo "atrasados e brutos", como muitas pessoas das freguesias vizinhas sempre nos apelidaram. Enfim...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Aqui há tacho?

Tenho ouvido alguns comentários de insatisfação perante o resultado do último concurso público para a Junta de Freguesia de Pavia. Será este mais um caso dos chamados “tachos”, tão comuns na sociedade portuguesa dos últimos tempos, como dizem por aí!?

Um jardim sem fim

Por estas bandas, sempre nos acostumaram a meias obras, inauguradas à pressa, por isso, aquilo que se passa com o jardim de Pavia não é nada de novo, nem de estranhar.
Os trilhos construídos junto à obra não foram completados e começam a sofrer as consequências do mau tempo e das manobras de alguns meios de transporte mais pesados que por ali vão passando. O acesso principal continua por terminar, parecendo mais uma estrada de caminho velho do que um acesso a um jardim e/ ou parque desportivo. Ainda construíram um dos passeios principais, mas o outro continua sem se ver. Existem candeeiros, mas electricidade nem vê-la, a não ser aquela que serve para iluminar o campo de jogos em determinadas alturas. De jardim, a obra não tem quase mesmo nada, a não ser algumas das poucas flores que sobreviveram ao mau tempo, ou as oliveiras que restam do antigo olival. Aliás, o tal jardim, deveria ser chamado de parque desportivo ou polidesportivo, porque parece que apenas terá uso para a prática de desporto, e pouco ou nada mais.

terça-feira, novembro 07, 2006

Algumas actividades culturais...

> S. Martinho

Dia 10 de Novembro

Percurso pelos cafés da vila comendo castanhas e bebendo água-pé

> Exposição de Fotografia de Bruno Verissímo "Viagem a Portugal"

Até 30 de Novembro

Casa-Museu Manuel Ribeiro de Pavia

Pequena remodelação ao Blog

Bem pessoal, estivemos a fazer uma pequena remodelação ao blog, dando-lhe uma imagem mais agradável. Temos uma nova banner, algumas imagens da grande beleza natural e alguns dos lugares mais recônditos de Pavia e alguns links novos para o site dos nossos vizinhos ciborrenses (visitem que vale a pena) e para os clubes desportivos do nosso concelho.
Espero que alguém ainda nos vá visitando, pois temos muito pouco feedback (nem o nosso amigo Anibal Lopes tem dado notícias!). Sei que não somos muito polémicos e que até temos estado um pouco ausentes, mas vamos voltar em força!
Deixem um comentário às modificações do blog, se assim o entenderem.
Um abraço!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Perdoem-me a linguagem, mas começo a ficar irritado!

Acho inacreditável como permitiram fazer uma pocilga a menos de um quilómetro da vila. Agora, temos de gramar com o cheiro a merda, de dia, de noite, à hora do almoço e do jantar, esteja a chover ou a fazer sol.
Não se pode ter uma janela ou uma porta aberta que, pouco tempo depois, estamos “inundados” num fedor inacreditável. Fazer esta pocilga tão perto da vila, é quase como se alguém nos tivesse vindo cagar à porta depois de comer uma bela feijoada!
Que bela merda que está aqui!

terça-feira, outubro 10, 2006

Lar amargo...lar!

Tal como nos contos de fadas poderia começar este texto por: "- Era uma vez...", mas tal como nos mesmos contos nem tudo corre bem.
Há algum tempo surgiu o rumor da possível construção de um lar para idosos em Pavia, ideia essa aplaudida pela população em geral.
A construção é iniciada, a obra decorre, e parece muito bem encaminhada durante alguns meses e o que parecia ser impossível numa vila como a nossa começa a ganhar forma, até que de repente a obra pára!
Muito de se diz, muito se fala, as razões parecem muitas! Mas no fim de tudo isto qual será a verdadeira razão para ter uma obra de tão grande importância parada?
Ao que parece não há dinheiro para continuar com a construção mas pergunto-me eu, provávelmente foi feito um orçamento, e nessa mesma altura os responsáveis não saberiam gerir os fundos para uma aprovação ou revogação da obra? Se nessa altura existia dinheiro para a obra porque razão se encontra ela parada neste momento?
A culpa não pode morrer solteira em situações como esta. Alguem tem de ter vergonha na cara e assumir culpas e responsabiliades.
Cada vez mais se vê gente a assumir cargos e a dirigir instituições sem o mínimo de habilitações para tal e muitas vezes essas pessoas nem são as responsáveis por tamanho erro.
Apenas deixo uma ideia que é tambem opinião pessoal, este assunto dada a sua importância deveria ser acompanhada ou pela Junta de Freguesia ou até mesmo discutido em Assembleia para se tentar encontrar uma solução de modo a terminar a construção deste projecto que tão importante seria para todos os habitantes da nossa terra.

terça-feira, outubro 03, 2006

Bloqueios?!

Este vai ser um texto bastante curto mas objectivo e, se alguem me conseguir responder a esta questão peço o favor de explicar.
Ao que parece alguns cidadãos Pavienses abordaram a Câmara Municipal de Mora com o objectivo de tratar de toda a burocracia necessária para a construção ou de barracões ou de oficinas de modo a poderem exercer a sua profissão.Até aqui tudo decorria na maior das normalidades se não fosse a informação dada pela CMM de que, para a construção ou mudança de oficinas, a mesma teria de ser feita para a ZONA INDÚSTRIAL de Mora ou então terá de permanecer situada no mesmo local de sempre.
Esta situação alem de extremamente anormal causa cada vez mais o "afastamento" e desertifícação dos pequenos meios rurais em deterimento de centros urbanos com maior acessibílidade de meios e servíços.
Será correcto o que se está aqui a passar?
Enquanto por todo o país se aposta na desburocratização e descentralização do poder neste "pequeno império" tudo se faz, para parecer que se faz alguma coisa.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Porque é que não há futebol em Pavia!?

Começou mais uma época de futebol distrital de 11 e, mais uma vez, Pavia não participa.
No seio da população de Pavia existem vários praticantes de futebol. Mas, em Pavia, não há equipa.
Um terço da equipa de Santana, é composta por jogadores de Pavia. Um quinto da equipa de Brotas, é composta por jogadores de Pavia. Em Pavia, existem vários jovens que não jogam futebol, mas se existisse futebol na terra, talvez jogassem. Contudo, em Pavia, não há equipa.
O treinador da equipa de Santana é de Pavia. Mas, em Pavia, não há equipa.
Existe um Grupo Desportivo de Pavia em funções. Mas, em Pavia, não há equipa.
Há um campo de futebol de 11 em condições, contudo, em Pavia não há equipa.
Se Pavia fosse o Entroncamento, diria que estávamos perante um estranho fenómeno paranormal, pelos, visto, normal para aquelas bandas do Ribatejo.
Alguém sabe explicar o que se passa!?
Serão desentendimentos entre os jogadores? Serão desentendimentos entre os jogadores e a direcção do Grupo Desportivo de Pavia? Será que, para alguns, continua a prevalecer a máxima de que o que há fora é melhor do que existe cá?
Sei que, há tempos, houve uma troca de palavras entre a direcção do clube e alguns “treinadores de bancada” que diziam que tomariam as rédias do clube, e fariam isto e aquilo (sempre melhor, claro!), mas listas para as eleições só houve uma…
Afinal, alguém me explica o que se passa?

segunda-feira, agosto 28, 2006

O Esclarecimento da CMMora

Para que melhor se possa entender o post do Woodstock (post anterior), passei pelo site da câmara onde encontrei o comunicado que passo a transcrever:

Fluviário de Mora -Esclarecimento

Na sequência da notícia de 24 de Agosto da RTP sobre o Fluviário de Mora e as declarações nela contida do responsável do ICN, Dr. Mário Silva, a Câmara Municipal de Mora sente-se na obrigação de proceder a alguns esclarecimentos e repor a verdade dos factos.
Em fins de 2004 foi enviada pela Câmara Municipal de Mora o Pré-Projecto do Fluviário de Mora para parecer do ICN, tendo posteriormente o ICN em 11 de Fevereiro de 2005 enviado um parecer positivo, condicionado à apresentação do projecto definitivo, o que veio a acontecer em 30 de Junho de 2005.
Em 27 de Julho de 2006 (passado um ano!) entrou na Câmara Municipal de Mora o parecer sobre o projecto de arquitectura, arranjo de espaços exteriores, lago, beneficiação da via de acesso e ETAR, onde o ICN emitiu o "parecer positivo ao projecto de arquitectura, condicionado ao seu uso exclusivo enquanto Fluviário".
Relativamente ao projecto de arranjo de espaços exteriores e do lago o parecer foi positivo, assim como em relação à beneficiação da via de acesso. No que se refere à ETAR o parecer foi negativo, e foram emitidas uma série de recomendações, prontamente aceites pela Autarquia e cujas soluções propostas pelo projectista já foram enviadas ao ICN.
Entretanto e na base do parecer prévio positivo a obra foi sendo realizada.
E quando, como foi referido anteriormente, o ICN (passado um ano!) emitiu o parecer sobre o projecto final a construção estava na sua fase de conclusão.
No que se refere ao pedido de licenças de captura das espécies, a Teixeira Duarte (empresa responsável pela concepção e construção do Fluviário de Mora) subcontratou a empresa Turmar para proceder há captura e fornecimento das espécies e seu controle no período de quarentena.
A Turmar, através da Dra. Luísa Sousa, em 15 de Março de 2006, fez entrar no ICN uma relação das espécies a capturar, solicitando a respectiva licença de captura, tendo o ICN apenas informado que só poderia emitir as licenças de captura solicitadas após o licenciamento do projecto do Fluviário, e nunca se tendo pronunciado à cerca das espécies constantes no pedido de licença de captura.
Paralelamente, a Câmara Municipal de Mora em 23 de Fevereiro de 2006, ao abrigo do decreto-lei N.º 59/2003, entregou na Direcção Regional da Agricultura do Alentejo o pedido de licença de funcionamento do Fluviário de Mora, que por sua vez o encaminhou para a Direcção Geral de Veterinária, entidade que dentro do Ministério da Agricultura é responsável pela emissão da licença de funcionamento.
E aqui chegamos ao que popularmente se designa como "a pescadinha de rabo na boca".
O ICN afirma que não pode emitir parecer para a captura das espécies, pois a DGV não emitiu ainda a licença de funcionamento, por isso não se estranha a frase já aqui descrita, que vem no parecer desta entidade que "emitiu parecer positivo ao projecto de arquitectura, condicionado ao seu uso exclusivo enquanto Fluviário", como se esta infra-estrutura pudesse alguma vez ser utilizada para qualquer outro fim!
A DGV, por sua vez, afirma que só pode emitir a licença de funcionamento depois do ICN aprovar todos os projectos e a captura das espécies.
Estranhamos, por isso, as declarações do Responsável do ICN, Dr. Mário Silva, que parecendo ou querendo mostrar desconhecimento sobre este processo, se pronunciou sobre o assunto, como se a Autarquia de Mora tivesse desconhecimento de como tratar o processo de licenciamento da captura das espécies e afirmando, para nosso espanto, que queríamos capturar espécies protegidas e que os formulários para a solicitação da licença de captura estão à disposição na internet.
No meio, a Câmara Municipal de Mora, apanhada nesta teia burocrática, onde nenhuma das entidades (ICN e DGV) parecem preocupadas, com a valia científica, pedagógica e lúdica deste empreendimento único em Portugal, ambas parecendo estar mais preocupadas em usar este projecto como cobaia para aplicação de uma Lei ainda não utilizada em Portugal, para empreendimentos deste tipo.
Por outro lado, estas duas entidades, que de um modo ou outro, deviam valorizar o contributo deste projecto na sua vertente de conservação da natureza, e no estudo, valorização e preservação da nossa fauna e flora fluvial, tem com as suas atitudes e decisões contribuindo para o atraso da implementação do projecto, criando sérias dificuldades financeiras à Câmara Municipal de Mora.
O projecto, cujo o custo de 6 milhões de euros, a Câmara Municipal de Mora tem suportado na integra, pois a comparticipação comunitária (50%), está, igualmente, dependente da emissão dos pareceres referidos, está concluído. Muitas das despesas de manutenção já decorrem, sem que contudo as receitas previstas dos mais de 200 mil visitantes/ano estejam a ser cobradas.
Tudo isto em nome da burocracia.
Câmara Municipal de Mora, 25 de Agosto de 2006

Já era tempo de começar a "meter água"...

Tanto tempo passado desde o ínicio de tão empreendedor projecto (Fluviário de Mora), e até agora nenhuma polémica ou qualquer outro tipo de escândalo tinha atingido o principal visado nesta obra, C. M. Mora.
Eis que finalmente (digo finalmente pois desconheço qualquer que seja o projecto feito por esta autarquia que, mais cedo ou mais tarde, não foi vítima da sua própria incompetência e falta de capacidade de levar um projecto até ao fim sem problemas), segundo notícias televisivas, e posteriormente um comunicado da própria C.M.M., começam a surgir os primeiros indícios de que, afinal, nem tudo corre tão bem como a autarquia quer.
Ao que parece, um problema com o licenciamento da captura das espécies, que são espécies protegidas, está no cerne da questão.
A C.M.M. diz que o principal responsável por este equívoco é o I.C.N., e com isto parece que está aqui uma grande confusão, pois a nota de esclarecimento de esclarecedora tem muito pouco. Por acaso, senhores autarcas, já pensaram que a culpa é apenas vossa!? Quem é que manda fazer a captura de espécies protegidas sem ter uma licença na mão!?
Mais uma vez, se vê a quem estamos entregues e o modo como lidam com os assuntos.
Seria de porêm sériamente a questão de pensar em eleições antecipadas. Tenham o bom senso, pelo menos uma vez na vida, e antes que mais problemas comecem a aparecer e mais pessoas comecem a ser culpadas sem serem vistas nem achadas, de pôr o lugar à disposição!

Aulas de Jardinagem na Escola de Pavia

Dizem as más-línguas que, no próximo ano lectivo, além do Inglês, os alunos do ensino básico da Escola de Pavia vão preencher as horas que têm de ficar na escola com aulas de jardinagem.
Parece que durante o Verão a escola fecha mesmo para tudo. O recém remodelado estabelecimento de ensino, durante esse período de hiatos, viu-se invadido por centenas de ervas daninhas e pasto de quase meio metro de altura. Mas, não tem importância, pois as crianças que ali estudam vão resolver o problema, limpando todo o recinto da escola quando começarem as aulas de jardinagem. (Para aqueles que não souberem interpretar estas palavras, devo esclarecer que estou a ser irónico. É óbvio que ninguém vai obrigar as crianças a arrancarem as ervas!!). É pena que, com tanta gente a precisar de trabalho, não se arranje alguém que tome conta destes espaços públicos. Eu sei que está muito calor, faz doer os joelhos e borregas nas mãos, mas era importante dar um aspecto mais cuidado à apresentação da nossa vila.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Diamante por lapidar

Pavia é detentora de um rico património arquitectónico e arqueológico. Temos uma das maiores antas do Península Ibérica (a terceira maior, se não me engano), quatro igrejas, um museu e várias antas espalhadas pelos campos próximos à vila.
Pouca gente conhece esta linda terra. Os poucos turistas que descobrem a imponente anta no interior da vila vêm quase ao acaso.
E é por isso que, todo este património, não passa de um “diamante em bruto”. Não existe qualquer plano de exploração turística e uma consequente divulgação que o possa “lapidar”. Impulsionar esta vertente (a turística) poderia ser uma boa hipótese de solução para o crescente marasmo que se faz sentir na nossa localidade.
Mas vamos pensar nisso para quê!? Há muita gente que gosta é disto assim, calminho, com pouco movimento e pouca gente, que é para não lhe chatearem muito a cabeça…

quinta-feira, agosto 17, 2006

Nunca é tarde para falar de eleições

Apesar de ser um assunto praticamente encerrado, decidi fazer uma pequena reflexão sobre as últimas eleições autárquicas, realizadas há quase um ano, nomeadamente, as eleições para a Assembleia de Freguesia de Pavia.
Todos nós sabemos o resultado do escrutínio: vitória sem contestação da CDU, não só na freguesia, como em todo o concelho.
Sem querer tirar qualquer mérito à campanha da CDU, esta vitória estava, muito tempo antes da eleição, certa, na mão, no papo, como se diz na gíria. Os de camisola azul nem se precisavam de ter esforçado muito (a CDU, nestas eleições foi, fazendo uma analogia futebolística, o F.C. Porto de Mourinho, época em que os outros clubes, de tão fracos que eram, se limitaram a ver o F.C. Porto a “limpar” tudo). As equipas apresentadas, tanto pelo PS como pelo PSD, eram fracas. Principalmente, em termos de líderes. Não pelas pessoas (que são certamente pessoas integras, e nem sequer é a sua personalidade que está aqui em questão), mas porque eram pessoas praticamente externas ao quotidiano e à vida social da freguesia. Escolher para cabeça-de-lista pessoas que, embora possam ser naturais da freguesia, conhecem pouco a realidade da mesma e, acima de tudo, são “estranhas” ao povo, deu logo 50% de avanço à CDU, que apresentou um “homem da terra”, com décadas de experiência como presidente da junta de freguesia em cima dos ombros, que toda a gente conhece e muitos simpatizam ou admiram.
Ora, numas eleições que se sabe serem mais pessoais do que políticas (podem afirmar o contrário, mas está provado que a maioria das pessoas votam pelos candidatos nas eleições autárquicas e não pelos partidos políticos – casos de Felgueiras, Oeiras, Gondomar e Redondo, só para mencionar alguns), era de extrema importância apresentar candidatos à altura, existentes na freguesia e que não o foram, certamente, por uma mão-cheia de razões.
E assim, deu o resultado que deu. O PS perdeu um dos mandatos para a CDU que aumentou, ainda mais, a sua supremacia na Assembleia de Freguesia. Muitos votaram no candidato mais fiável. Uns quantos mesmo do PS, que não se reviram no “seu” candidato.
Agora, daqui a três anos, os responsáveis das listas rosa e laranja, se querem mesmo fazer frente aos de azul, renovem os plantéis e contratem bons treinadores porque, senão, nem à UEFA vão!

PS: Oh, meus amigos! Cartão do Paviense!? Não havia nexexidade…

Cartão vermelho para a arbitragem do Torneio de Futsal

Quase dez anos a realizar um torneio de Futsal, e os dirigentes do Grupo Desportivo de Pavia ainda não se aperceberam que a “nódoa que cai, sistematicamente, no pano” é sempre a mesma: a arbitragem.
Por muito que tentem, os árbitros que têm passado pelos torneios são sempre o motivo de conserva após os jogos.
É verdade que os árbitros de jogos sempre tiveram uma vida difícil (veja-se as arbitragens a nível nacional e até internacional, como as assistidas no recente Mundial de Futebol). Aqui, no Torneio de Pavia, o problema principal é quase sempre o mesmo: a dualidade de critérios, ou melhor, a recorrente falta dela. São muitos os casos que levam o público à gargalhada. Ainda há pouco tempo, defrontaram-se uma equipa de brasileiros e uma equipa das Brotas (que é uma vila do nosso concelho e cujos elementos são nossos conhecidos). Dois jogadores, um de cada equipa, confrontaram-se e exaltaram-se. Daí surgiu uma bela “sessão de pugilato à moda antiga”, envolvendo jogadores de ambas as equipas e até pessoas do público. Não é que os árbitros, dentro do seu ajuizamento, decidiram expulsar um dos dois jogadores que começaram o rebuliço e nem sequer admoestaram o outro! Agora, adivinhem qual foi para o banho mais cedo? Vá lá… Não é preciso esforçarem-se muito… Se responderam “o brasileiro”, acertaram em cheio e ganharam uma viajem à Madeira (a parte da viajem é a brincar!!!).
O mais caricato, é que este tipo de decisões, e outras similares, têm sido uma constante ao longo dos anos. Depois, e não sei se pelos árbitros serem seus conhecidos, há jogadores que não têm qualquer tipo de respeito pelos próprios árbitros nem pelos adversários. Os outros jogadores, principalmente de equipas de fora, vêem esse tipo de comportamento e não se fazem rogados: seguem pelo mesmo caminho. Instala-se a confusão e é sempre o mesmo… Ano após ano. E sem melhoras à vista.Será que custa muito aos dirigentes do GDP (e falo mesmo monetariamente) arranjarem um árbitro, que seria o suficiente (mas para quê dois árbitros!!!), federado e que impusesse algum respeito aos jogadores!?

quinta-feira, agosto 10, 2006

A Cultura do Copo

Como consequência da quantidade de eventos a que podemos assistir em Pavia, há muito que surgiu na vila, a “Cultura do Copo”. Por “Cultura do Copo”, entenda-se ir para um café “despejar minis”.
A base deste texto não é uma critica à quantidade de álcool consumida pela população, mas sim à pasmaceira cultural que é esta freguesia. Aliás, eu próprio sou adepto da “Cultura do Copo”, e com muito prazer. Contudo, também gostava que houvesse algo mais para fazer na minha terra do que beber bejecas.
A política cultural das nossas autarquias é praticamente inexistente. À excepção de uma exposição, realizada de vez em quando, das festas tradicionais realizadas anualmente, e do torneio de futsal (tive de arranjar um evento desportivo para fazer número nesta enumeração…), pouco, ou mais nada, existe em termos culturais. Não há cinema (apesar de haver espaços para o projectar), não há teatro (idem ao dito anteriormente), não há música (apesar de haver músicos na nossa terra, com bandas e tudo).
Verdade seja dita, que, por vezes, a adesão não é muita ou quase nenhuma aos eventos que são organizados, mas será isso o suficiente para deixarem de fazê-los?Existe uma politica da câmara municipal de combate à desertificação, atribuindo subsídios a cada criança que nasce no concelho. Acho que é uma boa ideia. Mas, onde estão as políticas para manter a população adolescente ou adulta? Em primeiro lugar, o trabalho é muito escasso. Depois, não há praticamente nada para ocupar os tempos livres. As pessoas cansam-se e procuram locais onde possam ter o que aqui não têm. E assim, temos uma população cada vez mais envelhecida. Qualquer dia parecemos uma daquelas aldeias das Beiras, que as televisões noticiam, onde apenas vivem uma dezena de pessoas.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Muito espaço, pouca vontade

Pavia deve ser a terra que conheço com mais espaços desaproveitados. Há aquelas localidades que não têm condições, e quando digo condições refiro-me a sítios já existentes, a edifícios construídos, e aqui há apenas falta de ideias ou talvez de motivação para as pôr em prática.
Existem pelo menos dois, bem conhecidos de todos os pavienses e talvez de muita gente pelo concelho a fora: o Centro (salão da Santa Casa da Misericórdia) e a Sociedade (Grupo Musical Paviense).
Vão sendo aproveitados - e que estou totalmente de acordo - para ensaios do grupo coral e exposições (no caso do primeiro) e como sede do Caça e Pesca (no caso do segundo), acabam por ser subaproveitados devido às possibilidades que ambos sustentam.
O Centro seria o espaço ideal para realizar sessões de cinema, já que possui uma sala de projecção (é verdade!), um bar e uma sala onde seria possível disponibilizar cerca de cinquenta lugares (com base no número de pessoas que assistiam ao cinema na Sociedade, era mais que o suficiente), bem como outro tipos de espectáculos. É certo que tinha de ser feito um investimento na aquisição de cadeiras (de cinema e não de esplanada como acontecia no passado), em equipamento de som, de projecção, tela, etc. Contudo, o pior entrave seria em termos de vontade. O edifício é da Misericórdia, logo seria necessário “convencer” a mesma. Depois, há também o entrave de existir um cinema em Mora e a presumível intenção dos autarcas em que as pessoas das freguesias vão assistir às sessões de cinema a Mora (daquilo que tenho conhecimento, ninguém de Pavia vai ao cinema a Mora, preferindo deslocar-se a Évora ou até a outras localidades, como o Montijo).
Em relação à Sociedade, o desaproveitamento do espaço é ainda mais caricato. A única parte aproveitada, e que já referi, é a sede do Caça e Pesca que, se não me engano, consiste em apenas uma das divisões do edifício. Desde o bar até ao salão principal, passando pela sala de jogos, é um completo desperdício. O bar, que até há pouco tempo estava aberto, mas o qual a direcção prefere deixar fechado do que deixar alguém explorar, tem a melhor esplanada de Pavia (só é batida pela do novo Jardim de Pavia). O salão principal, que há tempos teve o palco restaurado (um investimento totalmente justificado, como se tem visto!!!), só tem utilização quando há festas de casamento e um ou dois bailes realizados todos os anos. A sala de jogos, que seria uma excelente sala de jogos se fosse aproveitada, tem dois ou três jogos quase degradados (pudera, devem ser equipamentos mais velhos do que eu!).
E esta é a realidade na nossa vila. O que me leva a reflectir sobre o novo Jardim Público. Sou da opinião que o Jardim é uma boa obra para a nossa vila (certamente melhor quando estiver pronto, principalmente em termos de acessos que são uma miséria). Agora, resta saber se seguirá o mesmo rumo de outras infra-estruturas aqui referidas. Tem um pequeno bar com uma excelente esplanada. Está posicionado num sítio ideal, principalmente em termos de problemas, que por vezes surgem noutros pontos da vila, devido ao barulho. Não sei se a intenção é deixar alguém explorar o bar, mas já ouvi rumores de que não. Espero, então, que sejam as autarquias (câmara ou junta) que o explorem e que não seja um espaço para utilizar apenas quando se realizam torneios de futebol.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Quadro dias de bebedeira (cof,cof...) Perdão, de festa!




Sexta-Feira, 1 de Setembro

20h30 - Abertura da festa com música ambiente
22h00 - Grandiosa Noite de Fados abrilhantada por 4 artistas
02h00 - Vacada nocturna

Sábado, 2 de Setembro

08h00 - Alvorada
10h30 - Manhã Desportiva
16h00 - Abertura do bar com música ambiente no recinto da festa
21h00 - Abertura da quermesse
22h00 - Início do Baile com o duo " Jorge Paulo & Susana"
23h00 - Actuação da Cantora "ÁGATA E SUA BANDA"
01h00 - Continuação do Baile
03h00 - Grandiosa Vacada Nocturna

Domingo, 3 de Setembro

08h00 - Alvorada
09h00 - Chegada da Banda Filarmónica da Azaruja
10h00 - Missa em honra do Santíssimo Sacramento, celebrada pelo padre Amândio Painha
11h30 - Peditório com a banda pelas ruas de Pavia
16h00 - Fanfarra dos B.V. Mora
17h00 - Procissão em honra do Santíssimo Sacramento
21h00 - Abertura da quermesse
21h30 - Baile com o conjunto "Ritmo da Noite"
00h00 - Surpresa
02h00 - Grandioso espectáculo de fogo de artificio
Continuação do Baile com o conjunto "Ritmo da Noite"

Segunda-Feira, 4 de Setembro

08h00 - Alvorada
10h00 - Manhã desportiva
14h00 - Abertura do bar com música ambiente no recinto da feira
16h00 - Rally das Tascas com prémios em ouro para as 3 primeiras equipas vencedoras
21h30 - Baile com o conjunto " Relíquia Musical" (Entrega dos prémios do Rally das Tascas)