quinta-feira, agosto 17, 2006

Cartão vermelho para a arbitragem do Torneio de Futsal

Quase dez anos a realizar um torneio de Futsal, e os dirigentes do Grupo Desportivo de Pavia ainda não se aperceberam que a “nódoa que cai, sistematicamente, no pano” é sempre a mesma: a arbitragem.
Por muito que tentem, os árbitros que têm passado pelos torneios são sempre o motivo de conserva após os jogos.
É verdade que os árbitros de jogos sempre tiveram uma vida difícil (veja-se as arbitragens a nível nacional e até internacional, como as assistidas no recente Mundial de Futebol). Aqui, no Torneio de Pavia, o problema principal é quase sempre o mesmo: a dualidade de critérios, ou melhor, a recorrente falta dela. São muitos os casos que levam o público à gargalhada. Ainda há pouco tempo, defrontaram-se uma equipa de brasileiros e uma equipa das Brotas (que é uma vila do nosso concelho e cujos elementos são nossos conhecidos). Dois jogadores, um de cada equipa, confrontaram-se e exaltaram-se. Daí surgiu uma bela “sessão de pugilato à moda antiga”, envolvendo jogadores de ambas as equipas e até pessoas do público. Não é que os árbitros, dentro do seu ajuizamento, decidiram expulsar um dos dois jogadores que começaram o rebuliço e nem sequer admoestaram o outro! Agora, adivinhem qual foi para o banho mais cedo? Vá lá… Não é preciso esforçarem-se muito… Se responderam “o brasileiro”, acertaram em cheio e ganharam uma viajem à Madeira (a parte da viajem é a brincar!!!).
O mais caricato, é que este tipo de decisões, e outras similares, têm sido uma constante ao longo dos anos. Depois, e não sei se pelos árbitros serem seus conhecidos, há jogadores que não têm qualquer tipo de respeito pelos próprios árbitros nem pelos adversários. Os outros jogadores, principalmente de equipas de fora, vêem esse tipo de comportamento e não se fazem rogados: seguem pelo mesmo caminho. Instala-se a confusão e é sempre o mesmo… Ano após ano. E sem melhoras à vista.Será que custa muito aos dirigentes do GDP (e falo mesmo monetariamente) arranjarem um árbitro, que seria o suficiente (mas para quê dois árbitros!!!), federado e que impusesse algum respeito aos jogadores!?

7 comentários:

Anónimo disse...

Cheira-me a dor de cotovelo, será?

Anónimo disse...

Sempre entendi a expressão “dor de cotovelo” aplicada a alguém que tem inveja. Se é isso que pretendes dizer, posso-te garantir que não podias estar mais enganado. Há sim, e por isso escrevi o texto, um certo sentimento de injustiça em relação ao que se passa nestes torneios, pois situações como a que descrevi são às dezenas todos os anos e, também eu, passei por algumas delas. “Dor de cotovelo” só tenho do Ronaldo por ele ter conseguido engatar a Merche.

Anónimo disse...

Sempre entendi as leis de Murphy, por lei que me dizem que não ando cá a fazer nada, no geral por mais que trabalhes uma vida inteira quando morreres ainda deixaste trabalho por fazer. Portanto

Anónimo disse...

Está encontrada a solução: Madem a lei de Murphy ás ortigas,e usem a lei da honestidade. Resulta sempre, e o Povo dessa bela Terra , ficará orgulhoso da sua gente

NAVEGANTE

Anónimo disse...

Honestidade neste Mundo de hoje? Nem no cinema conseguem igualar a corrupção que por aí há escondida.

Pavia disse...

Sinceramente, não me parece que sejam situações geradas por falta de honestidade. Acredito que é mesmo pela extrema inacapacidade técnica dos juízes. Epá! Dediquem-se a outra coisa!

Anónimo disse...

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