sexta-feira, abril 20, 2007

A estranha ausência de um bailarico

É verdade que, nos últimos tempos, já não eram o que foram antigamente. Perderam a sua força com o passar do tempo e com a evolução sociológica verificada, mas não deixam de ser uma tradição, um marco cultural das nossas pequenas vilas e aldeias alentejanas.
Contudo, este ano, nem no Carnaval, nem na Páscoa, os habituais bailes do “bacalhau” e da “pinha” não se realizaram. A direcção do Grupo Musical Paviense, quem por norma costuma realizar esse convívios, por alguma razão decidiu não se dar ao trabalho de os organizar. Porquê? Não sei. Talvez não justifiquem o trabalho que dão. É verdade que, cada vez menos gente demonstra interesse em tais eventos. Mas, numa terra como Pavia, em que pouco ou nada acontece, fazem falta.

2 comentários:

Anónimo disse...

Inteiramente de acordo. Perderam-se muitas e, sobretudo saudáveis tradições em Pavia e noutras terras semelhantes. Remeto-o,sr.Pavia para o comentário sobre ginásios e o ex-futuro-nunca-mais ginásio na Tabaqueira de Pavia. Repare, com sua licença, que a questão é definitivamente esta: o meu carro é maior que o teu, a minha roupa é " de marca ", eu sou mais esperto que tu, a minha conta bancária é superior à tua, a minha casa tem mais azulejos que a tua. Enfim EU SOU MAIS IMPORTANTE QUE TU! Pavia levou , ao que parece mais um gorro de Mora... Já foram tantos que parece que Pavia tem o fado de puxar a carroça de Mora...Sr. Pavia, não estou de acordo consigo num ponto fundamental: não terá havido em Pavia uma evolução social mas sim Pavia e todo o concelho de Mora sofrem, isso sim, de uma patologia social. Consulte-se Max Weber e observe-se com olhos de ver, o gigantesco teatro de vaidades do concelho. Agora dou uma notícia alegre , proveniente do nosso correspondente em Pavia. As pessoas não têm que se preocupar com a água no próximo Verão. Entre 6ª feira e 2ª feira desta semana terá aparecido um manancial do precioso líquido , na zona da Anta e rua de S. Diniz que se computa em mais de 2.000 metros cúbicos a água desperdiçada! Não venha agora a gente da Kolidade e o pessoal VERDE chatear! Poupar água, para quê!? Por aqui me fico, mas vejam lá não venha para aí uma chusma de turistas alemães com garrafões... 1 metro cúbico de água, na Alemanha custa aproximadamente 4,5 euros, 900 paus. E pronto, tudo isto é feito ou desfeito por GENTE MUITO IMPORTANTE. Até podiam dedicar-se ao cultivo de arroz no Ferragial Grande. Assinado O Aquático.

Anónimo disse...

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